
Artistas como Arnaldo Antunes e Lucas Santtana estão disponíveis em máquinas. Isso mesmo! Um “equipamento” semelhante aquelas maquininhas que vendem refrigerantes, foi apresentado na Feira do Empreendedor de Minas Gerais, no Seminário Nosso Negócio é Cultura, ocorrido no dia 3 de setembro.
A inovação faz parte da causa Música Livre, Comércio Justo – uma iniciativa da ONG Eletrocooperativa, que visa promover a música brasileira, a cidadania e a oportunidade de trabalho. O programa é considerado um negócio inclusivo e foi desenvolvido para atender os jovens da entidade. A proposta é gerar renda e tem o objetivo formar 32 agentes econômicos que terão a responsabilidade de vender os CD’s das máquinas, localizadas em lugares públicos de São Paulo e Salvador. A idéia é manter quatro jovens trabalhando numa mesma máquina.
"Eles serão responsáveis pela administração da máquina e vão aprender a lidar com questões referentes ao dia-a-dia de um pequeno negócio, como se fosse uma loja. Esse grupo de jovens receberá formação gerencial para aplicação imediata. É a nossa metodologia do aprender fazendo", afirma Reinaldo Pamponet (foto acima), fundador da ONG.
Cada CD custa 5 reais. O processo de comercialização do produto é completamente transparente, pois a máquina informa ao comprador todos os custos que levaram à produção do CD. O artista fica com R$ 1,50; R$ 0,50 pagam os impostos, R$ 1,50 são referentes a custos de fabricação e R$ 0,50 ficam destinados a cobrir os custos da ONG.
Os CD’s foram desenvolvidos com a tecnologia Semi Metalic Disc (SMD) e têm uma minutagem menor que os CD’s comuns, todavia com a mesma qualidade. De acordo com Reinaldo há nove títulos disponíveis na máquina.
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