
Ao lado de Marcelo Timbó e Fernando Rufino, o nosso perfilado de hoje faz parte do grupo de samba Batifun. Luiz Augusto dos Santos, mais conhecido como Júnior, nasceu em 21 de agosto de 1977 e começou a tocar violão aos 11 anos. Esse foi o primeiro passo para depois aprender a tocar guitarra, baixo, banjo e cavaquinho.
Seu envolvimento com a música foi iniciado em bandas de axé. “Tocava guitarra em algumas bandas e depois toquei baixo”, afirma. A trajetória no Batifun começou em 1998 quando Alessandro Timbó, irmão de Marcelo, lhe apresentou aos outros integrantes da banda. Junior e Alessandro eram colegas de faculdade – faziam medicina na Universidade Federal da Bahia.
O repertório do grupo é bastante variado. Vai desde MPB e bossa nova ao famoso pagode baiano. O show é contagiante e, pra quem gosta do estilo musical, é impossível não mexer o esqueleto. A banda modificou o cenário musical baiano e trouxe de volta o samba aos grandes eventos da capital. A partir de 2003 o grupo tornou-se mais popular na cidade e nos seus shows a presença do público era, e é ainda, massiva.
Junior, ao lado dos companheiros de Batifun, já participou dos shows de vários artistas: Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Alcione, Grupo Revelação, Martinho da Vila, Dudu Nobre...Além deles, alguns nomes de peso na MPB: Maria Bethânia, Caetano Veloso, Guilherme Arantes, Flávio Venturini, entre outros. “O momento mais especial foi quando abrimos o show de Zeca Pagodinho no Rio de Janeiro. Fomos convidados pela empresária dele e abrimos dois shows”, declara.
O maior público para o qual o Batifun tocou foi no réveillon 2007-2008, no Farol da Barra. A estimativa é de mais de 150 mil pessoas. Além disso, já participaram de grandes eventos como, por exemplo, Sauípe Folia, Festival de Verão, Coco Folia e Pré-Caju – os dois últimos em Sergipe. Outro evento importante que o Batifun marca presença constante são as Trivelas do Asa de Águia. “Já participamos de cerca de oito”, revela.
Atualmente, ele divide o tempo entre a música e a medicina. De segunda à sexta-feira ele é médico e, nos finais de semana, canta, toca banjo e cavaquinho no Batifun. “Não troquei a medicina pelo samba. Fiz residência e concurso público, tudo certinho. Durante a semana faço atendimento médico num posto de saúde em Camaçari”, fecha com chave de ouro.